sábado, 3 de março de 2007

Jesus e sua tumba; uma curisidade que não morreu

The Lost Tomb of Jesus
O NYT publicou este artigo comentando o filme produzido por James Cameron para o Discovery. Na linha de O Codigo Da Vinci, o filme sugere que Jesus tenha se casado com Maria Madalena e tido um filho. Dentro de um espírito de liberdade (que Deus em si colocou como a pedra fundamental para o homem) li com atenção o texto. Ainda invocando a liberdade, permito que meu limitado intelecto coloque algumas perguntas. Sem ter visto o filme, claro, e me baseando no texto do jornal e nas referencias que tenho de outros documentários similares. Por este motivo, faço uma podenração inicial dirigida especialmente àqueles que buscam constantemente na ciencia argumentos contra a tese de uma Divindade além do homem. Alessanra Stanley, a jornalista do NYT ressalta que os indicios apresentados no filme são no estilo "what if" e não "here's how". A diferença de metodologia já é fundamental. O método cientifico se substituido pelo estilo pseudo-cientifico -mas realmente novelesco -dos documentários podem levar a conclusões equivocadas. Além disso, parece que quando lemos alguma coisa que reforça nossas convicções somos condecendentes com os fundamentos do assunto. Segue o link.

http://www.nytimes.com/2007/03/03/arts/television/03stan.html?ex=1330578000&en=8def37b11945f716&ei=5124&partner=permalink&exprod=permalink
Hoje no Globo tem uma materia muito interessante sobre um iraquiano (agora não recordo o nome) que escreve no seu blog seu dia a dia em Bagda. É chocante. Seu relato traz para o sensivel o patético das manchetes de jornais que não representam nada. Nem ao menos causam mais perplexidade já que todo dia lemos as mesmas manchetes; só muda o número de mortos. Ao mesmo tempo, artigo de Thomas Friedman no NYT comenta que os homens bomba noticiados diariamente não provocam nenhuma reação do governo Bush. Ao seu ver, falta-lhes autoridade moral para até mesmo reprovar publicamente estes aburdos humanos, estas atrocidades. O vacuo gerado pela ausencia de referencia moral deixa espaço para que o terrorismo continue tranquilo fazendo o seu marketing.